LIVRETO CELEBRATIVO
VIGÍLIA PASCAL
Basílica de São Pedro - 19.04.25
SAUDAÇÃO
Enquanto todos fazem o sinal da cruz, o sacerdote diz:
Pres.: — Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: — Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: — O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
℟.: — Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote explica brevemente o sentido da vigília noturna, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santíssima, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.
BÊNÇÃO DO FOGO
Em seguida, o sacerdote abençoa o fogo, dizendo, com as mãos estendidas.
Pres.: Oremos.
Pres.: Oremos.
Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes o clarão da vossa luz àqueles que creem, santificai + este fogo novo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Ⓔ O Bispo recebe a mitra.
PREPARAÇÃO DO CÍRIO PASCAL
Terminada a bênção do fogo novo, um dos ministros traz o círio pascal ao sacerdote, o qual, com um estilete, grava no círio uma cruz. Em seguida, traça em cima da cruz a letra grega Alfa, embaixo a letra ômega, e, entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano em curso, enquanto diz o seguinte:
1. Cristo, ontem e hoje, (faz a incisão da haste vertical);
2. Princípio e Fim, (faz a incisão da haste horizontal);
3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa em cima da haste vertical);
4. e Ômega. (faz a incisão da letra Ômega embaixo da haste vertical);
5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo esquerdo superior da cruz);
6. e a eternidade, (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre o ângulo direito superior);
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior);
8. pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso no ângulo direito inferior);
Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, em forma de cruz, enquanto diz:
1. Por suas santas chagas,
2. suas chagas gloriosas 3. o Cristo Senhor
4. nos proteja
5. e nos guarde. Amém.
Pres.: A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente.
PROCISSÃO
Estando o círio aceso, um dos ministros pega carvão ardente do fogo e põe no turíbulo; o sacerdote, como de costume, coloca incenso. O diácono ou, na falta dele, outra pessoa idônea, recebe o círio pascal e organiza-se a procissão. O turiferário, com o turíbulo aceso, vai à frente do diácono ou da outra pessoa que leva o círio pascal; seguem-se o sacerdote com os ministros e o povo, todos com velas ainda não acesas nas mãos.
À porta da igreja, o diácono para e, erguendo o círio, canta:
℣.: — Eis a luz, eis a luz de Cristo! A luz de Cristo!
℟.: Demos graças, demos graças a Deus! Demos graças, demos graças, demos graças a Deus!
E o sacerdote acenda a sua vela no círio pascal.
℣.: — Eis a luz, eis a luz de Cristo! A luz de Cristo!
℟.: Demos graças, demos graças a Deus! Demos graças, demos graças, demos graças a Deus!
Todos acendem suas velas no fogo do círio pascal e prosseguem.
O diácono, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e, erguendo o círio, canta pela terceira vez:
℣.: — Eis a luz, eis a luz de Cristo! A luz de Cristo!
℟.: Demos graças, demos graças a Deus! Demos graças, demos graças, demos graças a Deus!
Em seguida, o diácono coloca o círio pascal no grande candelabro, preparado junto ao ambão ou no centro do presbitério.
E acendem-se as luzes da igreja, exceto as velas do altar.
Ⓑ Contudo, sugere-se que sejam acesas apenas algumas luzes para a Liturgia da Palavra e a toalidade delas no momento do Glória.
PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA
Chegando ao altar, o sacerdote vai para a sua cadeira, entrega sua vela ao ministro, impõe o incenso e o abençoa, como antes do Evangelho. O diácono aproxima-se do sacerdote e, dizendo: Dá-me a tua bênção, pede e recebe a bênção do sacerdote, que diz em voz baixa:
Pres.: Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas proclamar dignamente a sua Páscoa: em nome do Pai e do + Filho e do Espírito Santo.
O diácono responde: Amém.Omite-se esta bênção se a Proclamação da Páscoa não for feita por um diácono.
O diácono, tendo incensado o livro e o círio, proclama a Páscoa do ambão ou do púlpito, estando todos de pé e com as velas acesas nas mãos.
Na ausência do diácono, a Proclamação da Páscoa pode ser feita pelo próprio sacerdote ou outro presbítero concelebrante.
MENSAGEIROS DE DEUS, DESÇAM CANTANDO;
FAÇAM SOAR TROMBETAS FULGURANTES,
A VITÓRIA DE UM REI ANUNCIANDO.
ALEGRE-SE TAMBÉM A TERRA AMIGA,
QUE EM MEIO A TANTAS LUZES RESPLANDECE;
E, VENDO DISSIPAR-SE A TREVA ANTIGA,
AO SOL DO ETERNO REI BRILHA E SE AQUECE.
QUE A MÃE IGREJA ALEGRE-SE IGUALMENTE,
ERGUENDO AS VELAS DESTE FOGO NOVO,
E ESCUTE, REBOANDO DE REPENTE,
O JÚBILO CANTADO PELO POVO.
℣.: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
℟.: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
℣.: CORAÇÕES AO ALTO.
℟.: O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.
℣.: DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUS.
℟.: É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.
SIM, VERDADEIRAMENTE É BOM E JUSTO
CANTAR AO PAI DE TODO O CORAÇÃO,
E CELEBRAR SEU FILHO JESUS CRISTO,
TORNADO PARA NÓS UM NOVO ADÃO.
FOI ELE QUEM PAGOU DO OUTRO A CULPA,
QUANDO PHOR NÓS À MORTE SE ENTREGOU:
PARA APAGAR O ANTIGO DOCUMENTO
NA CRUZ TODO O SEU SANGUE DERRAMOU.
POIS EIS AGORA A PÁSCOA, NOSSA FESTA,
EM QUE O REAL CORDEIRO SE IMOLOU:
MARCANDO NOSSAS PORTAS, NOSSAS ALMAS,
COM SEU DIVINO SANGUE NOS SALVOU.
ESTA É, SENHOR, A NOITE EM QUE DO EGITO
RETIRASTES OS FILHOS DE ISRAEL,
TRANSPONDO O MAR VERMELHO A PÉ ENXUTO,
RUMO À TERRA ONDE CORREM LEITE E MEL.
Ó NOITE EM QUE A COLUNA LUMINOSA
AS TREVAS DO PECADO DISSIPOU,
E AOS QUE CREEM NO CRISTO EM TODA A TERRA
EM NOVO POVO ELEITO CONGREGOU!
Ó NOITE EM QUE JESUS ROMPEU O INFERNO,
AO RESSURGIR DA MORTE VENCEDOR:
DE QUE NOS VALERIA TER NASCIDO,
SE NÃO NOS RESGATASSE EM SEU AMOR?
Ó DEUS, QUÃO ESTUPENDA CARIDADE
VEMOS NO VOSSO GESTO FULGURAR:
NÃO HESITAIS EM DAR O PRÓPRIO FILHO,
PARA A CULPA DOS SERVOS RESGATAR.
Ó PECADO DE ADÃO INDISPENSÁVEL,
POIS O CRISTO O DISSOLVE EM SEU AMOR;
Ó CULPA TÃO FELIZ QUE HÁ MERECIDO
A GRAÇA DE UM TÃO GRANDE REDENTOR!
SÓ TU, NOITE FELIZ, SOUBESTE A HORA
EM QUE O CRISTO DA MORTE RESSURGIA;
E É POR ISSO QUE DE TI FOI ESCRITO:
A NOITE SERÁ LUZ PARA O MEU DIA!
POIS ESTA NOITE LAVA TODO CRIME,
LIBERTA O PECADOR DOS SEUS GRILHÕES;
DISSIPA O ÓDIO E DOBRA OS PODEROSOS,
ENCHE DE LUZ E PAZ OS CORAÇÕES.
Ó NOITE DE ALEGRIA VERDADEIRA,
QUE PROSTRA O FARAÓ E ERGUE OS HEBREUS,
QUE UNE DE NOVO AO CÉU A TERRA INTEIRA,
PONDO NA TREVA HUMANA A LUZ DE DEUS.
NA GRAÇA DESTA NOITE O VOSSO POVO
ACENDE UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR;
ACOLHEI, Ó PAI SANTO, O FOGO NOVO:
NÃO PERDE, AO DIVIDIR-SE, O SEU FULGOR.
CERA VIRGEM DE ABELHA GENEROSA
AO CRISTO RESSURGIDO TROUXE A LUZ:
EIS DE NOVO A COLUNA LUMINOSA,
QUE O VOSSO POVO PARA O CÉU CONDUZ.
O CÍRIO QUE ACENDEU AS NOSSAS VELAS
POSSA ESTA NOITE TODA FULGURAR;
MISTURE SUA LUZ À DAS ESTRELAS,
CINTILE QUANDO O DIA DESPONTAR.
QUE ELE POSSA AGRADAR-VOS COMO O FILHO,
QUE TRIUNFOU DA MORTE E VENCE O MAL:
DEUS, QUE A TODOS ACENDE NO SEU BRILHO,
E UM DIA VOLTARÁ, SOL TRIUNFAL.
SEGUNDA PARTE:
LITURGIA DA PALAVRA
EXORTAÇÃO
O Bispo diz a seguinte monição sentado e de mitra:
Apagadas as velas, sentam-se todos. Antes de começarem as leituras, o sacerdote dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos agora, no silêncio do coração, a Palavra de Deus. Meditemos como ele salvou outrora o seu povo e, nestes últimos tempos, enviou seu Filho como Redentor. Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude da redenção esta obra pascal de salvação.
Seguem-se as leituras. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a leitura. Em seguida, o salmista ou cantor profere o salmo, ao qual o povo se associa pelo refrão. Depois todos se levantam e o sacerdote diz: Oremos. Após um momento de silêncio, diz a oração. Pode-se também substituir o salmo responsorial por um certo tempo de silêncio; neste caso, omite-se a pausa depois do Oremos.
Ⓔ A cada oração, o Bispo depõe a mitra e levanta-se, e diz a oração tal como previsto acima. Sentando-se novamente, o Bispo recebe a mitra. O mesmo se faz após cada uma das leituras do Antigo Testamento.
A seguinte leitura, a Páscoa do Êxodo, nunca seja omitida e seja lida integramente.
TERCEIRA LEITURA
(Ex 15, 15 – 15,1)
Leitor: Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros.” Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam aproximar- -se dos outros. Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito for- te; e as águas se dividiram. Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós.” O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros.” Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico:
CÂNTICO
(Ex 15)
— CANTEMOS, CANTEMOS, CANTEMOS, AO SENHOR QUE FEZ BRILHAR A SUA GLÓRIA!
— AO SENHOR QUERO CANTAR, POIS FEZ BRILHAR A SUA GLÓRIA: PRECIPITOU NO MAR VERMELHO O CAVALO E O CAVALEIRO! O SENHOR É MINHA FORÇA, É A RAZÃO DO MEU CANTAR, POIS FOI ELE NESTE DIA PARA MIM LIBERTAÇÃO!
— ELE É MEU DEUS E O LOUVAREI, DEUS DE MEU PAI, E O HONRAREI. O SENHOR É UM DEUS GUERREIRO, O SEU NOME É “ONIPOTENTE”: OS SOLDADOS E OS CARROS DO FARAÓ JOGOU NO MAR, SEUS MELHORES CAPITÃES AFOGOU NO MAR VERMELHO.
— AFUNDARAM COMO PEDRAS E AS ONDAS OS COBRIRAM. Ó SENHOR, O VOSSO BRAÇO É DUMA FORÇA INSUPERÁVEL! Ó SENHOR, O VOSSO BRAÇO ESMIGALHOU OS INIMIGOS!
— VOSSO POVO LEVAREIS E O PLANTAREIS EM VOSSO MONTE, NO LUGAR QUE PREPARASTES PARA A VOSSA HABITAÇÃO, NO SANTUÁRIO CONSTRUÍDO PELAS VOSSAS PRÓPRIAS MÃOS. O SENHOR HÁ DE REINAR ETERNAMENTE, PELOS SÉCULOS!
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como manifestastes outrora o vosso poder, libertando um só povo da perseguição do Faraó, realizais agora a salvação de todas as nações, nas águas do Batismo. Concedei a todos os povos da terra tornarem-se filhos de Abraão e participantes da dignidade do povo eleito. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Ou:
Pres.: Oremos.
Ó Deus, à luz do Novo Testamento nos fiizestes compreeder os prodígios de outrora prefigurando no Mar Vermelho a fonte batismal e, naqueles que libertastes da escravidão, o povo que renasce do Batismo. Concedei a todos os povos que, participando pela fé do privilégio de Israel, renasçam pelo dom do vosso Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
HINO DO GLÓRIA
Depois da última leitura do Antigo Testamento, com seu salmo e sua oração acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o hino Glória a Deus nas alturas, que todos cantam, enquanto se tocam os sinos, segundo o costume do lugar.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLHICA.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO,
JESUS CRISTO, COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLHICA.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO,
JESUS CRISTO, COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E NA TERRA PAZ AOS HOMENS!
ORAÇÃO COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: — Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
— Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor,
— despertai na vossa Igreja o espírito filial para que, inteiramente renovados,
— vos sirvamos de todo o coração.
— Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus,
— e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: — Amém.
CARTA
(Rm 6,3-11)
O leitor proclama a leitura do Apóstolo.
Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.Terminada a Epístola, todos se levantam e o sacerdote entoa três vezes solenemente o Aleluia, elevando gradativamente a voz; e todos repetem.
Pres.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
℟.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
Pres.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
℟.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
℟.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
℟.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
Pres.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
℟.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
Em seguida, o salmista ou cantor profere o Salmo 117, ao qual o povo responde com o Aleluia.
℟.: ALE-E-E-LU-UIA-A-A-A!
Em seguida, o salmista ou cantor profere o Salmo 117, ao qual o povo responde com o Aleluia.
— DAI GRAÇAS AO SENHOR, PORQUE ELE É BOM! ETERNA É A SUA MISERICÓRDIA! A CASA DE ISRAEL AGORA O DIGA: "ETERNA É A SUA MISERICÓRDIA!"
— ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
— A MÃO DIREITA DO SENHOR FEZ MARAVILHAS, A MÃO DIREITA DO SENHOR ME LEVANTOU, A MÃO DIREITA DO SENHOR FEZ MARAVILHAS! NÃO MORREREI, MAS AO CONTRÁRIO, VIVEREI PARA CANTAR AS GRANDES OBRAS DO SENHOR!
— ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
— A PEDRA QUE OS PEDREIROS REJEITARAM TORNOU-SE AGORA A PEDRA ANGULAR. PELO SENHOR É QUE FOI FEITO TUDO ISSO: QUE MARAVILHAS ELE FEZ A NOSSOS OLHOS!
— ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
O sacerdote, como de costume põe o incenso e abençoa o diácono. Ao Evangelho não se levam velas, mas só incenso.
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
Ⓔ O Bispo escuta o Evangelho como de costume, recebendo o báculo no início da leitura do Evangelho.
EVANGELHO
(Lc 24, 1-12)
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, pelos ministros com o incenso e diz:
℣.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: — Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: —No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus,
℣.: —No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus,
— levando os perfumes que haviam preparado. Elas encontraram a pedra do túmulo removida.
— Mas ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus e ficaram sem saber
— o que estava acontecendo. Nisso, dois homens com roupas brilhantes pararam perto delas.
— Tomadas de medo, elas olhavam para o chão, mas os dois homens disseram:
— 'Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo?
— Ele não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando
— ainda estava na Galiléia: 'O Filho do Homem deve ser entregue nas
— mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia'.' Então as mulheres
— se lembraram das palavras de Jesus. Voltaram do túmulo e anunciaram tudo isso
— aos Onze e a todos os outros. Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago.
— Também as outras mulheres que estavam com elas contaram essas coisas aos apóstolos.
— Mas eles acharam que tudo isso era desvario, e não acreditaram.
— Pedro, no entanto, levantou-se e correu ao túmulo. Olhou para dentro
— e viu apenas os lençóis. Então voltou para casa, admirado com o que havia acontecido.
℣.: — Palavra da Salvação.
℟.: — Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
HOMILIA
Após o Evangelho, faz-se a homilia que, embora breve, não deve ser omitida.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Pres.: Irmãos e irmās, nesta noite santa, elevemos a Deus nossos pedidos de paz e libertação, cantando:
℟.: — Senhor, nossa luz, ouvi-nos.
1. Nesta noite iluminada, pedimos por toda a nossa Igreja, para que a luz da Palavra de Deus nos ajude a promover a libertação de todo o mal e da escravidão do pecado.
2. Por todos nós batizados, para que possamos testemunhar a alegria da ressurreição e nos empenhemos a viver, sempre mais, uma vida nova.
3. Por todos aqueles que receberam os sacramentos pascais nesta noite santíssima, para que, libertos de todo o mal vivam a comunhão, a fraternidade e se empenhem na construção de um mundo novo.
4. Pelas nossas famílias, para que, neste dia pascal, guiadas pelo Cristo ressuscitado, vencedor da morte, cresçam na caridade e na esperança.
Pres.: Senhor, que no vosso Filho Jesus vencestes o mal e a morte, acolhei a oração da vossa Igreja, que celebra a ressurreição. Vós, que viveis reinais pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: — Acolhei, Senhor, com estas oferendas as preces do vosso povo,
— e fazei que o sacrifício inaugurado no mistério pascal nos sirva, por vossa graça,
— de remédio para a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor
℟.: — Amém.
PREFÁCIO DA PÁSCOA I
(O mistério pascal)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — Corações ao alto.
℟.: — O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: — Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação proclamar vossa glória, ó Pai,
— em todo tempo, mas, com maior júbilo, louvar-vos nesta noite,
— porque Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
— É ele o verdadeiro Cordeiro, que tirou o pecado do mundo;
— morrendo, destruiu a nossa morte e, ressurgindo, restaurou a vida.
— Por isso, transbordando de alegria pascal, exulta a criação por toda a terra;
— também as Virtudes celestes e as Potestades angélicas proclamam um hino à vossa glória,
— cantando a uma só voz:
SANTO
SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR
SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR
O CÉU E A TERRA, PROCLAMAM VOSSA GLÓRIA.
HOSANA NAS ALTURAS!
SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR
SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR
CÂNON ROMANO
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Antônio, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo em que nosso Senhor Jesus Cristo foi entregue por nós. Celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; em memória do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo entregou aos seus discípulos o mistério do seu Corpo e do seu Sangue, para que o celebrassem. Dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Hoje, na véspera de sua paixão, que haveria de sofrer pela salvação nossa e de todos,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: — Por Cristo, com Cristo, e em Cristo,
— a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo,
— toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
— a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo,
— toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: — Amém. Amém. Amém.
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: — Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: — Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres.: — Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: — Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um sinal de paz.
℣.: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um sinal de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
FRAÇÃO DO PÃO
Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.
Antes do Eis o Cordeiro de Deus, o sacerdote pode com breves palavras lembrar aos recém-batizados que eles vão receber pela primeira vez a sagrada Comunhão, e como é precioso tão grande mistério que é o ponto culminante da iniciação e o centro de toda a vida cristã.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: — Felizes os convidados para ó Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: — Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Convém que os recém-batizados recebam a sagrada Comunhao sob duas espécies, junto com seus padrinhos e madrinhas, parentes e esposos católicos, como também os catequistas leigos.
Convém igualmente que, com o consentimento do Bispo diocesano, onde as circunstâncias o recomendam, todos os fiéis sejam admitidos à comunhão sob duas espécies.
COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: — Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
— Derramai em nós, Senhor, o Espírito do vosso amor,
e fazei que vivam concordes na piedade os que saciastes com os sacramentos pascais.
— Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: — Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Pres.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
Pres.: — Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
℟.: — Amém.
Pres.: — Aquele que vos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho vos enriqueça com o dom da imortalidade.
℟.: — Amém.Pres.: — E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com júbilo a festa da Páscoa, possais chegar, pela graça de Deus, com o coração exultante à festa das eternas alegrias.
℟.: — Amém.
Pres.: — E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: — Amém.Para despedir o povo, o diácono, ou, na sua ausência, o próprio sacerdote canta ou diz:
℣.: — Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
℟.: — Graças a Deus, aleluia, aleluia!
E assim se faz durante toda a oitava da Páscoa.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
℟.: Amen.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: Deus spei, qui nos gaudio et pace in fide implet per virtutem Spiritus Sancti, vobiscum sit.
℟.: Benedictus Deus, qui nos in dilectione Christi congregavit.
O sacerdote explica brevemente o sentido da vigília noturna...
BÊNÇÃO DO FOGO
Em seguida, o sacerdote abençoa o fogo, dizendo, com as mãos estendidas:
Pres.: Oremus.
Deus, qui per Filium tuum claritatem tuae lucis credentibus contulisti, hunc ignem novum † sanctifica: et praesta, quaesumus, ut per has paschales festivitates desideria caelestia nobis accendantur, ut ad perpetuae claritatis festa purificati pervenire mereamur. Per Christum Dominum nostrum.
℟.: Amen.
PREPARAÇÃO DO CÍRIO PASCAL
Enquanto o sacerdote faz as incisões, diz:
1. Christus heri et hodie;
2. Principium et Finis;
3. Alpha
4. et Omega.
5. Ipsius sunt tempora
6. et saecula;
7. Ipsi gloria et imperium
8. per universa aeternitatis saecula. Amen.
Ao aplicar os cinco grãos de incenso:
1. Per sanctas suas vulnera,
2. et gloriosas plagas suas,
3. custodiat et conservet nos
4. Christus Dominus.
5. Amen.
Ao acender o círio pascal:
Pres.: Lumen Christi gloriosum, superantes tenebras cordis et mentis nostrae, fulgeat in nobis.
PROCISSÃO (Eis a Luz de Cristo)
À porta da igreja, o diácono para e, erguendo o círio, canta:
℣.: Lumen Christi!
℟.: Deo gratias!
O sacerdote acende a sua vela no círio pascal.
Em seguida, o diácono prossegue até o meio da igreja e canta de novo:
℣.: Lumen Christi!
℟.: Deo gratias!
Todos acendem suas velas...
O diácono, ao chegar diante do altar, canta pela terceira vez:
℣.: Lumen Christi!
℟.: Deo gratias!