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Mensagem Pontifícia | Repúdio aos ataques nas Igrejas do Brasil

 
ANTONIVS, EPISCOPVS
SERVVM SERVORVM DEI

1. O Senhor nos ensina, em Sua Palavra, que "onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou Eu no meio deles" (Mateus 18, 20). Os templos e igrejas são lugares de encontro com o Senhor, de fraternidade e oração, onde a presença de Deus se faz viva entre nós. Atacar uma igreja é ferir a comunidade de fé, que busca, no Espírito Santo, força, conforto e direção. "O Senhor é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio" (Salmo 91, 2).

2. Neste momento de profunda dor e perplexidade, em que a Igreja no Brasil tem sido alvo de atos de vandalismo e profanação em várias dioceses, nossos corações se uniram em uma só voz para expressar nossa solidariedade e nossa firmeza na fé. Sabemos que, quando a Igreja sofre, cada um de nós também sofre, e o corpo de Cristo é atingido em sua integridade.

3. Este é um tempo desafiador para todos nós. O ataque às nossas igrejas, lugares de oração e de acolhimento espiritual, não é apenas uma agressão física a templos, mas uma tentativa de ferir a nossa comunhão, a nossa identidade enquanto povo de Deus. No entanto, é importante lembrar que a Igreja, mais do que muros e estruturas, é composta por cada um de nós – seus fiéis, seus ministros, suas famílias, suas comunidades. Por isso, a dor que sentimos com esses ataques não deve nos desanimar, mas reforçar o nosso compromisso de manter viva a chama da fé que sempre iluminou nosso caminho.

4. Os atos de violência que hoje nos afligem, por mais dolorosos que sejam, não devem nos afastar de nossa vocação de evangelizar com amor e compaixão. Sabemos que, mesmo diante do caos e da destruição, a Igreja continua sendo uma fortaleza de fé e resistência. As pedras que foram lançadas contra nossos templos não conseguirão apagar a luz de Cristo, que resplandece em nossos corações e em nossas comunidade.

5. Neste momento, queremos convidar todos os fiéis a se unirem em oração, não apenas para que os responsáveis por esses atos de vandalismo sejam tocados pela graça de Deus, mas também para que cada um de nós possa ser fortalecido na fé. 

6. Que a nossa solidariedade se manifeste na ajuda mútua, no apoio às dioceses afetadas, e na renovação de nossa confiança em Cristo, que é a nossa verdadeira Igreja. Ele, que transformou a cruz em símbolo de vitória, também nos transformará, fazendo com que, diante de qualquer adversidade, sejamos mais fortes, mais unidos e mais firmes em nossa fé.

7. Por fim, nossa oração é pela cura das feridas causadas, pela restauração das igrejas e pela conversão de todos que, de alguma forma, estejam envolvidos nesses atos de vandalismo. Pedimos a Deus que abençoe a todos com sua paz, que cure os corações feridos e que nos dê sabedoria para, em união com esta Sé Apostólica, e todos os nossos pastores, continuar sendo fiéis discípulos de Cristo, sem nos deixar abalar por qualquer tipo de violência.

8. Aos fiéis do Brasil, a nossa mensagem é clara: não estão sozinhos. Estamos juntos, como um só corpo, e a nossa fé é mais forte do que qualquer ataque. Sigamos firmes no amor, na oração e na ação, confiantes de que o Senhor está conosco, hoje e sempre. 

Que a paz de Cristo, que ultrapassa todo entendimento, esteja com todos vocês.

Dado e passado em Roma, aos 12 dias do mês de novembro, do ano da graça do Senhor de 2024, primeiro de nosso pontificado. 

Com carinho e solidariedade em Cristo,


 Antonius, Pp.
Pontifex Maximvs