Bula Papal "Vinea Deserta" | Para extinção da Prelazia de Brasília

BULA PAPAL

"VINEA DESERTA"

DE SUA SANTIDADE O
PAPA ANTÔNIO

PELA QUAL SE EXTINGUE A

PRELAZIA DE BRASÍLIA

ANTONIVS, EPISCOPVS

SERVVS SERVORVM DEI,

AD PERPETVAM REI MEMORIAM

Aos veneráveis irmãos da até então Prelazia de Brasília, e a todos que lerem estas letras, saudações e benção apostólica.

1. O Senhor Deus plantou uma vinha e a cercou de cuidados. Ele lhe deu a terra fértil, a protegeu contra os predadores, enviou seus servos para cultivá-la e esperou pacientemente pelos frutos. Mas eis que, quando chegou o tempo da colheita, encontrou apenas uvas bravas. Aquilo que deveria ser um campo de bênção tornou-se um terreno infértil, habitado por espinhos e silvas.

2. A Igreja, Esposa Imaculada de Cristo, é esta vinha do Senhor. Em cada tempo e lugar, o Senhor suscita comunidades, prelazias e dioceses como parcelas desta Vinha, para que ali floresça a fé, brotem as virtudes e frutifiquem as boas obras. Entretanto, quando uma parcela da Vinha se recusa a produzir frutos, endurecendo-se contra os apelos da graça e abandonando a sã doutrina, o próprio Senhor permite que ela se torne um campo deserto, privado de sua proteção e entregue ao juízo divino.

3. Assim, a Igreja particular de Brasília, produziu frutos em seu tempo devido, outrora ornada por graças e incumbida de muitas vocações. Tendo assim, seu auto-desenvolvimento e amadurecimento, até um determinado tempo, em que a igreja reconheceu seu baixo desempenho nas atividades pastorais.

4. Portanto, em virtude da autoridade apostólica e no desejo de preservar a pureza da fé e a dignidade da Igreja, decretamos solenemente a extinção da Prelazia de Brasília.

I. A partir da promulgação desta Carta Apostólica, a Prelazia de Brasília cessará canonicamente de existir;

II. O clero incardinado nesta Prelazia será avaliado caso a caso, podendo ser transferido, suspenso ou reduzido ao estado laical, conforme sua conduta.

III. Os fiéis anteriormente pertencentes a esta Prelazia serão reassentados em outras jurisdições eclesiásticas, onde poderão encontrar pastoreio fiel e verdadeiro.

5. Com este decreto, não buscamos a destruição, mas a purificação. Assim como o agricultor poda os ramos secos para que a árvore possa dar mais frutos, assim também confiamos que, com esta extinção, o Senhor suscitará novos pastores e novas comunidades fiéis, que verdadeiramente glorifiquem Seu Nome.

6. Que este ato seja um alerta para os pastores que negligenciam seu dever e para as comunidades que se desviam da fé autêntica. Pois a vinha que não dá frutos será cortada e lançada ao fogo.

Rogamos à Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja, que interceda por todos os fiéis afetados por esta decisão, para que encontrem refúgio seguro na verdadeira fé.

Dado e Passado em Roma, junto a São Pedro, no décimo segundo dia do mês de março, do Ano Jubilar da graça do Senhor de 2025, segundo de nosso pontificado.